Numa casa branca e grande morava uma menina de 14 anos, que se chamava Célia. Ela tinha pais que a amavam.
Numa noite de chuva com relâmpagos e trovões, Célia viu seus pais brigando. Muitos gritos.. E, de repente... Um silêncio aterrorizante. Os gritos da mãe de Célia nunca mais foram ouvidos.
Um dia, uma mulher de poucas palavras e um olhar de medo substituiu a mãe da garota e toda a sua família ficou diferente. Seu pai nunca mais deu atenção a ela. A madrastra gritava com Célia.
A menina via o pai e a madrastra trocando carinhos o tempo todo. Assim, sua vida começou a virar um inferno.
Numa noite escura como um buraco negro, Célia pegou um ferro muito quente e marcou sua testa. Ela tinha feito uma marca macabra de um coração no qual havia um rosto horrendo. Seus olhos ficaram com cor de sangue. E com a marca ela havia se transformado na assassina do amor.
Sua primeira maldade foi pôr fogo na casa onde estavam seu pai e sua madrastra. Depois disso, ela saia matando todos os casais que desobedeciam as regras do amor: não abandonar quem te ama, só trocar carinhos com seu amor verdadeiro e nunca brigar com seu verdadeiro amor.
Suas vítimas eram todas guardadas em uma casa velha. Na porta, havia um símbolo igual ao de sua testa. Todos pensavam que os casais desaparecidos estavam em lua de mel. Mas, na verdade, estavam no inferno. E foi assim que o amor foi enterrado.