Na principal igreja da cidade, dezenas de pessoas estavam comemorando o casamento do primogênito de uma importante e rica família de comerciantes. Ainda na frente da igreja, uma garotinha segurava um par de alianças, aguardando sua vez de entrar. Barbara estava ansiosa, mas também um pouco triste, pois ficaria longe do seu irmão mais velho, de que tanto gostava.
Agora ele iria viajar com a noiva e, na volta, mudaria-se para sua própria casa, deixando vazio o quarto onde muitas brincadeiras e diversões marcaram a infância de Barbara. Ao pensar em tudo isso, foi ficando meio tonta, depois a tossir e a tosse virou sangue escarrado, até que caiu morta no chão em um cantinho da lateral da igreja.
Quando o padre começou a falar, as luzes começaram a piscar até se apagarem. Em meio àquela escuridão e ao barulho intenso de vozes, ninguém percebeu o sumiço de Barbara. Depois de alguns minutos, enquanto todos aguardavam a volta da energia e a retomada da comemoração, a garota entrou silenciosamente na igreja e foi andando em direção ao altar, onde estavam os noivos. Ela tinha um risco de sangue escorrendo pela boca e sua pele estava mais branca do que nunca. Sempre olhando para baixo, ela segurava as alianças com cuidado. Ao chegar junto do irmão, ergueu lentamente, pela primeira vez, a cabeça. O grito do noivo ecoou por toda a região.
Ninguém entendeu muito o motivo daquele desespero. Até que Barbara se virou de frente para o público. Seu rosto estava iluminado apenas por uma vela que enfeitava o altar. As pessoas ficam apavoradas. Logo perceberam que não era mais uma menina normal. Ou melhor: não era mais uma menina viva.
Os noivos, o padre e todos os convidados saíram correndo, mas na hora em que as pessoas iriam passar… Bum! As portas da igreja fecharam com a força de um tufão. Na escuridão, todos sussurravam, amedrontados. A daminha estava por ali, mas ninguém mais a via. Aos poucos, um silêncio tenebroso foi tomando conta daquele lugar. Ninguém mais falava nada. E assim, acabou-se o tão esperado casamento.
No dia seguinte, bem cedinho, a senhora que limpava a igreja se dirigiu ao local, imaginando ser aquele mais um dia normal de trabalho. Quando abriu as portas da igreja, um grito acordou aquela cidade. Dezenas de corpos estavam espalhados pelo chão. No altar, estavam os noivos. Ambos enforcados, pendurados em frente a um recado na parede: “você não pode me abandonar”.
Desde então, nunca ninguém teve coragem de entrar naquela igreja. Virou um local abandonado e cinzento que, segundo dizem, abriga muitas almas perdidas.
Agora ele iria viajar com a noiva e, na volta, mudaria-se para sua própria casa, deixando vazio o quarto onde muitas brincadeiras e diversões marcaram a infância de Barbara. Ao pensar em tudo isso, foi ficando meio tonta, depois a tossir e a tosse virou sangue escarrado, até que caiu morta no chão em um cantinho da lateral da igreja.
Quando o padre começou a falar, as luzes começaram a piscar até se apagarem. Em meio àquela escuridão e ao barulho intenso de vozes, ninguém percebeu o sumiço de Barbara. Depois de alguns minutos, enquanto todos aguardavam a volta da energia e a retomada da comemoração, a garota entrou silenciosamente na igreja e foi andando em direção ao altar, onde estavam os noivos. Ela tinha um risco de sangue escorrendo pela boca e sua pele estava mais branca do que nunca. Sempre olhando para baixo, ela segurava as alianças com cuidado. Ao chegar junto do irmão, ergueu lentamente, pela primeira vez, a cabeça. O grito do noivo ecoou por toda a região.
Ninguém entendeu muito o motivo daquele desespero. Até que Barbara se virou de frente para o público. Seu rosto estava iluminado apenas por uma vela que enfeitava o altar. As pessoas ficam apavoradas. Logo perceberam que não era mais uma menina normal. Ou melhor: não era mais uma menina viva.
Os noivos, o padre e todos os convidados saíram correndo, mas na hora em que as pessoas iriam passar… Bum! As portas da igreja fecharam com a força de um tufão. Na escuridão, todos sussurravam, amedrontados. A daminha estava por ali, mas ninguém mais a via. Aos poucos, um silêncio tenebroso foi tomando conta daquele lugar. Ninguém mais falava nada. E assim, acabou-se o tão esperado casamento.
No dia seguinte, bem cedinho, a senhora que limpava a igreja se dirigiu ao local, imaginando ser aquele mais um dia normal de trabalho. Quando abriu as portas da igreja, um grito acordou aquela cidade. Dezenas de corpos estavam espalhados pelo chão. No altar, estavam os noivos. Ambos enforcados, pendurados em frente a um recado na parede: “você não pode me abandonar”.
Desde então, nunca ninguém teve coragem de entrar naquela igreja. Virou um local abandonado e cinzento que, segundo dizem, abriga muitas almas perdidas.